tag:blogger.com,1999:blog-27766991021033110632024-02-07T12:38:40.473-08:00Fernando Martín ChinniciAntropología - Religión - CríticaFernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-66078808057457709612011-07-20T08:22:00.000-07:002011-07-20T08:27:16.167-07:00INTERAÇÕES - Cultura e Comunidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.blogger.com/goog_286510960"><img border="0" height="320" src="http://200.233.146.122:81/revistadigital/public/journals/1/homepageImage.jpg" width="227" /></a></div><br />
<br />
<br />
<h2>APRESENTAÇÃO</h2><div align="justify"><b>INTERAÇÕES - Cultura e Comunidade</b> é uma publicação semestral impressa e eletrônica da Faculdade Católica de Uberlândia voltada para as Ciências da Religião e para as linhas de investigação das Humanidades e Ciências Sociais que se ocupam do estudo da cultura e dos diferentes tipos de comunidade que tenham ligação com a religião. </div><div align="justify">A revista surgiu em 2006 com o objetivo amplo de contemplar estudos acadêmicos interdisciplinares sobre cultura e comunidade. Marcando uma nova fase, desde o terceiro número passou a focalizar-se nos estudos sobre religião desenvolvidos, sobretudo, nos programas de Pós-Graduação, com o objetivo de integrar os diversos ramos do conhecimento que buscam melhor compreensão do ressurgimento do fenômeno religioso nos últimos decênios. Nessa trajetória pretende ser um meio de comunicação científica e de interação com as comunidades acadêmicas preocupadas em compreender e analisar o fato religioso, bem como de veiculação de avanços conceituais, metodológicos e experiências nesse campo interdisciplinar de estudos. Com isso visa contribuir não apenas para o enriquecimento do debate nacional e internacional em torno das graves questões de alcance global que tangem o universo religioso contemporâneo, como também oferecer subsídios à preparação de profissionais nessa área.</div><div align="justify"><b>INTERAÇÕES – Cultura e Comunidade</b> é aberta a colaboração de autores de renome do Brasil e de outros países, ligados a instituições nacionais e internacionais, publicando artigos não só em português, como também em espanhol, inglês, francês e italiano. Sua qualidade científica é alicerçada no Conselho Editorial, no Conselho Consultivo e nos pareceristas <i>ad hoc, </i>composto por membros de várias universidades, como também no esforço técnico de adequar-se aos critérios do <i>Qualis </i>da CAPES. </div><div align="justify">Cada número de <b>INTERAÇÕES </b>é composto das seguintes seções: <b>Dossiê </b>(artigos sobre um assunto ou uma área);<b>Artigos</b> (não agrupados por área ou tema); <b>Debates e Comunicações</b> (colaborações sobre questões mais específicas, relatos breves de pesquisa); <b>Resenhas </b>(revisão crítica de obra publicada) ; <b>Livros</b> (novidades editoriais, notas e recomendações de leituras). A revista aceita também para publicação entrevistas, ensaios, traduções e notícias sobre fatos e eventos relacionados à área. As <b>Normas para Colaborações </b>encontram-se neste <i>site</i>.</div> <br />
<hr /><h2>Vol. 5, No 8 (2010)</h2><h3>Sumário/<span class="cinza">Contents</span></h3><h4>Editoral</h4><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">Editorial</td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/228/191">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Vani Terezinha de Rezende, Sérgio de Siqueira Camargo </td> <td align="right">9-10</td> </tr>
</tbody></table><h4>DOSSIÊ GEOGRAFIA DA RELIGIÃO – nova abordagem (II)</h4><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">CARTOGRAFIA DA FÉ: Geografia Religiosa no Judaísmo Bíblico<br />
<i class="cinza">CARTOGRAPHY OF FAITH: Religious Geography in Biblical Judaism</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/229">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/229/190">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Haroldo Reimer </td> <td align="right">13-22</td> </tr>
</tbody></table><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">CRISTIANISMOS ORIGINÁRIOS A PARTIR DA PERSPECTIVA BÍBLICA<br />
<i class="cinza">ORIGINAL CHRISTIANITIES FROM A BILICAL PERSPECTIVE</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/230">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/230/192">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Joel Antônio Ferreira </td> <td align="right">23-43</td> </tr>
</tbody></table><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">RELATIONSHIP BETWEEN GEOGRAPH Y AND ISLA MIC THOUGHT<br />
<i class="cinza">A RELAÇÃO ENTRE A GEOGRAFIA E O PENSAMNETO ISLÂMICO</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/231">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/231/193">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Pushpa Anbu Svd </td> <td align="right">45-62</td> </tr>
</tbody></table><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">DOS CICLOS DA NATUREZA À RODA DE SAMSARA: a Geografia na raiz do Budismo<br />
<i class="cinza">FROM THE CYCLES OF NATURE TO THE SAMSARA WHELL: Geography in the root of Buddhism</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/232">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/232/194">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Joachim Andrade, Rodrigo Wolff Apolloni </td> <td align="right">63-78</td> </tr>
</tbody></table><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">A METRÓPOLE E O FUTURO DA GEOGRAFIA DA RELIGIÃO<br />
<i class="cinza">THE METROPOLIS AND THE FUTURE OF THE GEOGRAPHY OF RELIGION</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/233">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/233/195">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Rodrigo Wolff Apolloni, Joachim Andrade </td> <td align="right">79-96</td> </tr>
</tbody></table><h4>Artigos</h4><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">NIETZSCHE E A RELIGIÃO DE ZARATUSTRA, O PERSA<br />
<i class="cinza">NIETZSCHE AND RELIGION OF ZARATHUSHTRA, THE PERSIAN</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/234">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/234/196">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Flávio Senra </td> <td align="right">99-110</td> </tr>
</tbody></table><table><tbody>
<tr valign="top"> <td style="background-color: yellow;" width="75%">EL SURGIMIENTO DE LA “IGREJA CRISTÔ DE NITEROI (ICN): predicando, orando y comerciando<br />
<i class="cinza">THE APPEAR OF THE “CHRISTIAN CHURCH” OF NITEROI (CCN): preaching, praying and trading</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/235">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/235/197">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="background-color: yellow; font-style: italic; padding-left: 30px;">Fernando Chinnici </td> <td align="right">111-120</td> </tr>
</tbody></table><h4>Debates e Comunicações</h4><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">CULTURA E DIVERSIDADE RELIGIOSA: diálogo necessário em busca da Fraternidade Universal<br />
<i class="cinza">CULTURE AND RELIGIOUS DIVERSITY: a necessary dialogue in search of Universal Fraternity</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/236">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/236/198">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Lidia Kadlubitski, Sérgio Junqueira </td> <td align="right">123-139</td> </tr>
</tbody></table><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">NOTAS SOBRE A INDESTRUTIBILIDADEDO DESEJO DE DEUS SEGUNDO A PSICANÁLISE FREUDIANA<br />
<i class="cinza">SOME NOTES ON THE INDESTRUCTIBILITY OF THE DESIRE FOR GOD FROM THE FREUDIAN PSYCHOANALYSIS</i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/237">Resumo</a> <a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/237/199">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Maria Vilela Pinto Nakasu </td> <td align="right">141-150</td> </tr>
</tbody></table><h4>Resenhas</h4><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">GESÙ NOSTRO REDENTORE. LA VIA CRISTIANA ALLA SALVEZZA, de Gerald O´Collins</td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/238/200">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Antônio Alves de Melo </td> <td align="right">153-158</td> </tr>
</tbody></table><h4>Livros</h4><table><tbody>
<tr valign="top"> <td width="75%">SOB O SIGNO DA AMEAÇA: conflito, poder e feitiço nas religiões afro-brasileiras, de Norton Figueiredo Corrêa<br />
<i><span class="cinza">UNDER THE SIGN OF THREAT: conflict, power and hex in the afro-brazilian religions</span></i></td> <td align="right" width="25%"><a class="file" href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/view/239/201">PDF</a> </td> </tr>
<tr> <td style="font-style: italic; padding-left: 30px;">Rodrigo Marques Leistner </td> <td align="right">161-167</td> </tr>
</tbody></table><a href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/about/editorialPolicies#custom1">CONSULTORES AD HOC</a><br />
<a href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/about/editorialPolicies#custom2">PERMUTAS</a><br />
<a href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/about/editorialPolicies#custom3">DOAÇÕES NACIONAIS</a><br />
<a href="http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/about/editorialPolicies#custom4">DOAÇÕES INTERNACIONAIS</a>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-23155658597786946592010-11-03T21:00:00.000-07:002010-11-03T21:16:31.457-07:00Cronica de la aculturación. El caso de "Jalogüin" y otras yerbas.<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_4iVtwkKqhF4/SujG0Ugi_WI/AAAAAAAABCs/RzvlGsgCqBo/s400/no-halloween.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_4iVtwkKqhF4/SujG0Ugi_WI/AAAAAAAABCs/RzvlGsgCqBo/s400/no-halloween.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Desde ya hace algunos días, no paro de ver por mi barrio grupos de niños disfrazados, parecen salidos de esas películas que pasan en canal 13 los sábados por la tardes. Sí, de esas que se desarrollan en "preparatorias", barrios sin negocios ni gente caminando, casas de madera con parque adelante y correctos vecinos que se arriman con fuente llena de "galletas" cuando alguien se muda. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Señores, como puede ser posible. ¿Cómo sucedió algo así? ¿Cuándo imaginamos un Buenos Aires con negocios repletos de de parafernalia "jalogüinezca", guirnaldas y supermercados ofreciendo horrendos zapallos de plástico repletos de caramelos? ¡Qué pesadilla!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Según me han contado, esto es una costumbre ya arraigada en barrios cerrados y practicada por asiduos concurrentes a escuelas bilingües de alto valor cuotal. He soportado hace algunas horas, la crónica de los hechos relatada por Maru Botana donde totalmente naturalizada esta celebración, comentaba que los niños de su “country” habían pasado por su casa a pedir “dulces”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Donde quedó esa hermosa paranoia porteña constitutiva de nuestra identidad: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">NO RECIBAS CARAMELOS DE LOS EXTRAÑOS.</div><div style="text-align: justify;">QUE TE DESTAPEN LA GASEOSA DELANTE TUYO.</div><div style="text-align: justify;">PONETE CALZONCILLO NUEVO Y/O LIMPIO SI VAS A SALIR. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Claro, digo hermosa paranoia justamente porque hoy me encuentro con los niños disfrazados sin sentido alguno. Ahora bien, tratando de hacer una comparación, que sucedería si de repente, nos encontráramos festejando el “zankguiben dei” o “día de acción de gracias”. ¡Con qué cara representaríamos a los partidarios de Roca ofreciendo un pavo a los mapuches en los toldos de la familia Calfucurá, haciendo una falsa oda a la integración cultural! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">¡Qué tristeza!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">¿Hasta donde queremos llegar?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No lo digo ni por odio ni desprecio hacia la cultura globalizada /globalizante, simplemente me duele ver a tanta gente centrada en vivir superficialidades. Siempre la misma historia, el dilema de “Ser o parecer”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">¿Cuando pincharemos el globo de la globalización cultural en sentido negativo?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ul><li><span style="font-family: Wingdings;"></span><span dir="LTR">Hasta cuando tendremos que soportar los embates de este modelo.</span></li>
<li><span style="font-family: Wingdings;"><span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span><span dir="LTR">Hasta cuando tendremos que soportar ver mujeres con plumas y <i>escolas do samba</i> formando parte del carnaval de San Luis.</span></li>
<li><span style="font-family: Wingdings;"></span><span dir="LTR">Hasta cuando tendremos que soportar a la gente caminando por Palermo fingiendo estar en NY.</span></li>
<li><span style="font-family: Wingdings;"></span><span dir="LTR">Hasta cuando tendremos que aguantar a personas comiendo sushi y diciendo que es un manjar (aclaro a mí me gusta pero no lo cambio por una porción de pizza de las cuartetas), </span></li>
<li><span lang="EN-GB" style="font-family: Wingdings;"></span><span dir="LTR">Hasta cuando tendremos que soportar a un boludo diciendo Sory! </span><span lang="EN-GB">Aut! In! Auch! Oky doky! Y demás bostas para poder expresar sus emociones.</span></li>
<li><span dir="LTR">Hasta cuando tendremos que soportar gente haciendo cola de cinco cuadras por que se inauguró un nuevo café Starbucks!!!!</span><span dir="LTR"> </span></li>
<li><span dir="LTR">Hasta cuando colas y colas para comprar boletos para ver bandas decrepitas que vienen a llenarse los bolsillos con nosotros y jamás tocarían nuestras manos!!!</span></li>
<li><span style="font-family: Wingdings;"></span><span dir="LTR">Bla</span></li>
<li><span style="font-family: Wingdings;"></span><span dir="LTR">Bla</span></li>
</ul><div style="text-align: justify;">(PODRÍA SEGUIR ENUMERANDO) </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">¡Por Dios! </div><div style="text-align: justify;">¡Despertemos antes que nos despierten!</div><div style="text-align: justify;">¡Detrás de todo esto vienen cosas tremendas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">¡Las ideas no se matan, la pelota no se mancha y que viva Pumper Nic!<br />
<br />
Pd: Perdón por la agresividad, me he descargado!!!! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-88099622510729774692010-03-23T20:30:00.000-07:002010-03-23T20:40:21.532-07:00NUNCA MAS !!!!<span style="font-family: Comic Sans MS,Avant Garde,arial;"></span><br />
<pre><span style="font-family: Comic Sans MS,Avant Garde,arial;">Llamado de adentro,
grito de charco,
un montón de dolores ancestrales
que te estallan más allá de la garganta.
Llamado de solo,
grito de espanto,
un montón de antiguos rencores
que te provocan más acá de la injusticia.
Llamado de buscar,
grito de querer,
un montón de manos que dibujan direcciones
que te llevan más adentro de los todos.
Llamado de señal,
grito de poder,
un montón de pechos que se juntan
que te aprietan más o menos al centro del clamor.
Llamado de lucha,
grito de guerra,
un montón de fusiles que se encrespan
que te llevan de golpe a la revuelta.
</span></pre><span style="font-family: Comic Sans MS,Avant Garde,arial;"></span> <span style="color: black; font-family: arial;"> </span> <span style="color: black; font-family: arial;">Por Luis Fabbri <br />
Agosto de 1972 <br />
Desaparecido en 1977 </span><br />
<br />
<br />
<br />
<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/J5WhIz1LUQ0&hl=es_ES&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/J5WhIz1LUQ0&hl=es_ES&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-1745784975896558842010-02-22T20:47:00.000-08:002010-02-22T21:16:12.594-08:00Muchas gracias por comunicarse con Pirulito!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinQtyF1Uhtu_ybC7a8XKsIAkIayXiF2Csqj-rJRyMr0Mt-HQus7XUdoOmBRHJWkjk1XynGYVOtwUBcbbk78q8XRI5WvDGcN65IJI6y2V0DyCJj8nqM5DBsQ8h9PcL_Wy1TkZiQEUFnvfWS/s1600-h/banco_grilletes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinQtyF1Uhtu_ybC7a8XKsIAkIayXiF2Csqj-rJRyMr0Mt-HQus7XUdoOmBRHJWkjk1XynGYVOtwUBcbbk78q8XRI5WvDGcN65IJI6y2V0DyCJj8nqM5DBsQ8h9PcL_Wy1TkZiQEUFnvfWS/s320/banco_grilletes.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisiHd5qZiAXGU7wy0nOwgFIj0kkTtTnfanAUWUkKTCcYckIKk2fXJ5Y5gHZ7sjTzrK5g8puE9eTyLq-Bwr3nxA3ndHgEe6v-wayslBrn8nqDhedKKrrfoYi20nGK69fbNqv2NvGVbwAaWs/s1600-h/snom_headset_monaural_new.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisiHd5qZiAXGU7wy0nOwgFIj0kkTtTnfanAUWUkKTCcYckIKk2fXJ5Y5gHZ7sjTzrK5g8puE9eTyLq-Bwr3nxA3ndHgEe6v-wayslBrn8nqDhedKKrrfoYi20nGK69fbNqv2NvGVbwAaWs/s320/snom_headset_monaural_new.jpg" /></a></div><br />
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<div style="text-align: justify;">Todos hemos escuchado hablar de los famosos <i>CALL-CENTERS</i>, seguramente conocen a alguien que trabaja en uno de ellos, o más bien ha entrado en contacto mas de una vez para realizar algún tramite - comprar algo - recibir información- asentar queja- etc.<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
Los <i>CALL-CENTERS</i> son un boom en nuestro país, desde la crisis del 2001 se han logrado posicionar como una alternativa laboral de relativo fácil acceso para el postulante, y de notoria conveniencia para empresas extranjeras que encuentran en la situación cambiaria argentina una plusvalía aún mayor –personal capacitado por <st1:metricconverter productid="250 a" w:st="on"><st1:metricconverter productid="250 a" u1:st="on">250 a</st1:metricconverter></st1:metricconverter> 300 dólares mensuales- .<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
Como cualquier otra actividad, el <i>callcenterismo</i> implica un mundo en si mismo, con todo lo que esto trae aparejado: un universo mas o menos compartido por todos los integrantes, un lenguaje común, códigos y por qué no muchas otras cosas y situaciones comunes, etc.<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
La carrera del <i>callcentero</i> comienza casi siempre en una búsqueda laboral vía Internet o en alguna reunión de amigos (cumpleaños, graduación, asado, etc.) donde se comenta que fulanito esta sin trabajo y nunca falta algún fundamentalista del <i>call </i>(Adorador del dios “La empresa” y del profeta “el supervisor”) que se le ocurra ofrecer a colocar su curriculum frente a estos.<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;">Este es el principio del camino, donde si sos llamado se sucederán una serie de entrevistas e instancias que te harán sentir más importante que <i>Bill Gates </i>(pero que gana 1000 pesos argentinos al mes con suerte - pequeño detalle):<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><ol><li>Entrevista de información general (información general)<o:p></o:p></li>
<li>Entrevista grupal (Presentación de la empresa)<o:p></o:p> </li>
<li>Entrevista individual (Explicación del trabajo y evaluación de capacidades)<o:p></o:p></li>
<li>Entrevista con “El Cliente” (Presentación de la campaña)<o:p></o:p></li>
<li>Pre-ocupacional. (Análisis clínicos)<o:p></o:p></li>
<li>Firma de contrato.<o:p></o:p> </li>
<li>Capacitación. (Mini curso pago con todos los conocimientos necesarios)<o:p></o:p></li>
<li>Escuchas. (Monitoreos en paralelo las llamadas atendidas por alguien con experiencia)<o:p></o:p></li>
<li>y a las pistas. (A atender de una)<o:p></o:p></li>
</ol><div style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A grandes rasgos es lo que sucede en casi todos los <i>call-centers</i>, sos contratado pasando por todas estas instancias, por medio de un contrato de dos meses con promesa de renovación y con la máxima aspiración a demostrar que se tiene la camiseta puesta, con suerte en siete u ocho meses pasaras a ser del grupo de los “efectivos”.<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;">Aquí comienza el baile, depende el contrato entre 6 y 8 horas diarias sentado atendiendo llamada tras llamada, con unos 30 minutos de descanso al día y diez minutos administrables para poder ir al baño. Llamada tras llamada……<o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div style="text-align: justify;">Debemos pensar que cuando hablamos con alguien mostrando que nuestro reclamo es único y el más importante del mundo- cuestión de vida o muerte-, esa persona ya ha atendido a 30 giles como nosotros antes de nuestra llamada. Y ni hablar los que deben hacerlo en otro idioma, o utilizando español neutro para el caso de los que atienden Latinoamérica, etc.<o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div style="text-align: justify;">Evidentemente existen trabajos más pesados a nivel físico, o trabajos más estresantes a nivel responsabilidades, no quisiera imaginar por lo que debe pasar el aparato psíquico de un médico de emergencias por ejemplo. Pero de algo estoy seguro que el callcenterismo es una de las actividades más limantes que existe en nuestros días.<o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div style="text-align: justify;">Pongámonos en situación y ejemplifiquemos esta actividad alienante tanto para el cliente como para al asesor del <i>call-center.</i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Ej. <i>CALL-CENTER</i> – servicio técnico – impresoras pirulito<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><u2:p></u2:p>Cliente llama desde Puerto Rico. Su impresora no anda hace 10 días. Lo atiende un tipo, claramente con acento extraño (forzado a hablar español neutro - sentado en un box de 1x1 hace unas 5 horas) que dice:<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" style="text-align: center;"><u2:p></u2:p>MUCHAS GRACIAS POR COMUNICARSE CON IMPRESORAS PIRULITO. MI NOMBRE ES CARLITOS, CON QUIEN TENGO EL PLACER DE HABLAR????<br />
<br />
(rápidamente, pues en este tipo de trabajo las llamadas se monitorean y si no se cumple con ciertas normas de speech se te descuenta dinero)<br />
<o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div align="center" style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A lo que el hombre responde: <o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" style="text-align: center;"><u2:p></u2:p>SOY FELIX …. NO ME PLIENTEA EL PLINTER (osea no me funciona la impresora)<o:p></o:p></div><div align="center" style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: red;"><u2:p></u2:p>(PUFFFFFFFFFFFFFFFF UN CACHETAZO EN <st1:personname productid="LA OREJA" w:st="on"><st1:personname productid="LA OREJA" u1:st="on">LA OREJA</st1:personname></st1:personname>!!!! CARLITOS SE QUIERE MATAR)<o:p></o:p></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><u2:p></u2:p>Y miles de modismos como estos!!!!! Y ni hablar la angustia de la persona cuando se percata que lo están atendiendo en otro país. La pregunta obligada a cerca si la llamada es gratis o tendrá que pagar por ella. <o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;">INCREIBLE!!!!!!!!</span><o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta doble alienación puede volver loco a cualquiera, y mucho mas si sos controlado, monitoreado, descontado y más aun si ganas en promedio unos 1000 pesos argentinos al mes, a cambio de saber informática, hablar un par de idiomas, y ser medianamente correcto y preparado como para asistir a otra persona en algún área determinada.<o:p></o:p></div><u2:p></u2:p> <br />
<div style="text-align: justify;">Más allá de describir someramente de que se trata este fenómeno, mi intensión es la de unirme solidariamente con estas personas que se liman día a día la cabeza. La próxima vez que llame a un callcenter tenga claro que el que esta del otro lado es una persona como usted, no es una empresa garca o un organismo deficiente. Hágalo sentir bien y muestrese relajado, no pida hablar con un supervisor pues ellos no atienden a las personas, comunes y mortales como usted y recuerde no insulte ni suelte gases cuando escuche la musiquita, pues el asesor a usted lo escucha!!!!!!.<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">por FCH-AKEF <o:p></o:p></div><u2:p></u2:p>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-66483748255194128092010-02-14T09:22:00.000-08:002010-03-02T18:22:08.394-08:00Habitus Chetae<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhseAx2KnEnn1Bz6wzz5Fz5sgTMP3GpdgYdW1MzF01NJlmN7jB_JvpmMtlLlc2THPbWU2TlePZ0SHKwBaODtpRvW6oLzfiCkTX4_5RdxNwbxWY7N6QKV4cVrp5Hb3i5dOMChEfTGQy7IOy8/s1600-h/26902_1375891239258_1291157366_1090761_2128738_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhseAx2KnEnn1Bz6wzz5Fz5sgTMP3GpdgYdW1MzF01NJlmN7jB_JvpmMtlLlc2THPbWU2TlePZ0SHKwBaODtpRvW6oLzfiCkTX4_5RdxNwbxWY7N6QKV4cVrp5Hb3i5dOMChEfTGQy7IOy8/s320/26902_1375891239258_1291157366_1090761_2128738_n.jpg" /></a></div><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><style>
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</style><o:p> </o:p> <br />
<b><i><span style="font-family: "Courier New"; font-size: 13.5pt;">"¡Tiene un habitus muy cheto!"</span></i></b> <span style="font-size: 10pt;"><br />
- Dijo un colega al que respeto y quiero mucho refiriéndose a un tercer@ en cuestión-</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Una frase por demás original que ha resonado en mi cabeza por varios días, claramente la variable sociológica por excelencia bajada a la realidad cotidiana <span style="font-size: 10pt;">- un análisis casero-</span>. Pensé y re pensé esta categoría en el devenir de mi letargo intelectual, y en el medio de la confección de algunos proyectos y trabajos que debo entregar en lo inmediato <span style="font-size: 10pt;">-estando trasnochado-</span>, surgieron algunos pensamientos paralelos que debo desarrollar para lograr hacer un poco de espacio reflexivo en mis pensamientos y descontracturar mis ideas.</div><div style="text-align: justify;">El <i>habitus</i> se resume <span style="font-size: 10pt;">-parafraseando a <i>Bourdieu</i>-</span> al conjunto de esquemas generativos de los cuales se nutren los sujetos para percibir el mundo y encontrar la razón de ser de sus actos. Y dichos esquemas se estructuran socialmente y se erigen sobre la base de las prácticas sociales a lo largo de la vida de los sujetos. Pero tal vez lo que nos ocupa en esta reflexión sea la condición de estructurante que posee el <i>habitus </i>en tanto tal, es decir el verlo como una estructura generadora de acciones, esquemas de pensamiento, percepciones y valores propios en los agentes.</div><div style="text-align: justify;">Ahora bien, no es nuestra intensión detenernos mucho más en la definición de <i>habitus</i> en sí misma, ya que por respeto a la obra de Bourdieu esto nos llevaría muchas páginas de exposición. Para los que resulten interesados en la obra de este pilar intelectual del siglo XX les dejo el siguiente enlace: <a href="http://pierre-bourdieu.blogspot.com/">http://pierre-bourdieu.blogspot.com/</a> . </div><div style="text-align: justify;">Nos detendremos en el hecho de la utilización social de dicho esquema, las operaciones realizadas por los actores que logran enquistarse en el imaginario colectivo, situaciones que generan y estructuran límites identitarios, y expresiones de diferencia de clase.</div><div style="text-align: justify;">Propongo el siguiente ejercicio:</div><div style="text-align: justify;">A continuación postearé un texto, una carta de lectores del diario <st1:personname productid="La Nación. Propongo" w:st="on"><st1:personname productid="La Nación." w:st="on">La Nación.</st1:personname> Propongo</st1:personname> que lo lean actuando ser un “Cheto” (si lo es no actue). Identifique en el uso de lenguaje marcas propias de lo que usted imagina acerca del <i>habitus cheto</i>. También conceptos claves y/o temáticas en las que se ponen acento en el texto (puntos de referencia).<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=6648374825519412809#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">[1]</span></span></span></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>Señor Director: <o:p></o:p></i></div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>"Lamentablemente, este año el ambiente de seguridad en <st1:personname productid="La Barra" w:st="on">La Barra</st1:personname>, Punta del Este, es nulo. Nuestra hija, con un grupo de amigas, fue a festejar el Año Nuevo a la disco Poomas, de <st1:personname productid="La Barra. Pagaron" w:st="on">La Barra. Pagaron</st1:personname> su entrada y a los quince minutos, mientras bailaban en la pista, un joven le arrebató violentamente la cartera, que contenía dinero, sus documentos, un rosario y su celular. Junto con sus amigas, pidió inmediato auxilio al personal de seguridad del establecimiento, sin obtener ayuda alguna. No se impidió la salida del boliche, no se prendieron las luces, no se llamó a la policía; en suma, no se hizo absolutamente nada. <o:p></o:p></i></div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>"Impunidad total en pleno Año Nuevo. Hablamos con el cónsul argentino y su personal en ocasión de expedir un pasaporte provisorio para que pudiera regresar a <st1:personname productid="la Argentina. Nos" w:st="on">la Argentina. Nos</st1:personname> comentan que en los primeros quince días de esta temporada han recibido decenas de pedidos o denuncias por arrebatos en la calle, en moto, tanto en la península como en <st1:personname productid="La Barra." w:st="on">La Barra.</st1:personname> <o:p></o:p></i></div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>"La policía, indiferente. El trámite para los papeles de regreso nos quitó dos días. Incluso una cónsul de otro país fue arrebatada en pleno mediodía en la rambla. La tranquilidad y seguridad en Punta del Este son tal vez el principal gancho y justificación para pagar los precios de temporada para los argentinos, paraguayos y brasileños que visitan este balneario. Parecería que las autoridades uruguayas no logran mantener ese diferencial." <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=6648374825519412809#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">[2]</span></b></span></span></a><o:p></o:p></i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><o:p><br />
</o:p></div><div><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="ftn1"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=6648374825519412809#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 10pt;">[1]</span></span></span></a> El mismo día de la publicación de esta carta de lectores, un amigo leyó la carta actuando y casi nos morimos de risa todos en un McDonnals.<u><o:p></o:p></u></div></div><div id="ftn2"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=6648374825519412809#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 10pt;">[2]</span></span></span></a> Carta de lectores, Diario <st1:personname productid="la Nacin" w:st="on">la Nación</st1:personname>, 22/01/2010.</div></div></div><br />
<div style="text-align: justify;"></div></div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-16043572641139851062010-02-12T21:08:00.000-08:002010-02-14T20:50:24.712-08:00Acabo de descubrir por qué no tengo guita y por qué los pobres somos feos, petizos y diestros.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSwfdw2e95ie-2Gxh1L0Rt_Wky_E9Jfhv0wkueU_u15fsI7CItXOk2pFKHxI_SGqpLjVH8UJnosEabjVINojDR79Yve5vQeO2qyePwsIhjyEfR50OKt1AGGXqKXkJtuQr9KMQ5I_Ouv15S/s1600-h/lombroso_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="http://www.parodos.it/news/03_2rodler.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.parodos.it/news/03_2rodler.jpg" width="244" /></a></div><br />
<br />
<br />
<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5Cakef%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
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<div style="text-align: justify;">Hace unos días escuché un reportaje en la radio que me hizo correr un escalofrío extraño que me dejó pensando todo el día. El entrevistado era un economista que comentaba los resultados de su “ultima investigación": la incidencia de la belleza, la altura y el ser zurdo, en el ingreso y la productividad!!!!!</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Obviamente no me aguanté y corrí a <i>“googlear” </i>al tal “Martín Tetaz”, y me encontré con un artículo en diario Clarín y el paper que hablaba sobre estos menesteres.<o:p></o:p></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">La onda es más o menos así:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Los carilindos, altos y zurdos suelen alcanzar mayores salarios, son más productivos y suelen ser más exitosos. Además, suelen ser más escogidos – por los empleadores- ya que su exterior refleja la capacidad para moverse en este mundo y alcanzar sus objetivos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>“En <st1:personname productid="la Argentina" w:st="on">la Argentina</st1:personname>, un punto más de belleza (en una escala del 1 al 10) incrementa los salarios de las mujeres un 3,6% (un año más de educación lo hace un 5%). El resultado pertenece a un estudio del economista Martín Tetaz, de <st1:personname productid="la UNLP" w:st="on">la UNLP</st1:personname>, quien halló una "alta correlación entre los niveles de apariencia física y el premium salarial". Y la relación es más estrecha en aquellas profesiones en las que ser atractivo cuenta (áreas de venta, etc)."<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=1604357264113985106#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">[1]</span></b></span></span></a></i><o:p></o:p></div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>"Los zurdos usan mas el hemisferio derecho que es el responsable del pensamiento creativo y además han debido sortear un mundo no preparado para ellos, con lo que han tenido un entrenamiento muy grande en cuanto a adaptarse a condiciones adversas", explica el economista (zurdo, hay que aclararlo) Guillermo Cruces, colega de Tetaz en <st1:personname productid="la UNLP." w:st="on">la UNLP.</st1:personname>"<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=1604357264113985106#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">[2]</span></b></span></span></a></i><o:p></o:p></div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><i>"¿La altura genera autoestima y eso lleva a tener mejores posiciones laborales?¿O los demás ven a los altos con más posibilidades de liderazgo, y eso termina conviertiéndolos en personas de mayores ingresos? La respuesta la dio el economista Nicola Persico, de <st1:personname productid="la Universidad" w:st="on">la Universidad</st1:personname> de Pennsylvania, quien advirtió que los hombres que eran bajitos en la secundaria y dieron más tarde el estirón tienden a ganar como menos de lo que su altura final explicaría, y en cambio aquellos que ya eran altos en la adolescencia obtienen salarios más elevados. Se impone entonces, para Persico, la hipótesis de que es la autoestima (y no tanto la visión de los demás) lo que cuenta al final del día."<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=1604357264113985106#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">[3]</span></b></span></span></a></i></div><div style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 16pt;">¡QUE BOLUDEZ!<o:p></o:p></span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">¿No será que es una cuestión de clase donde los parámetros los impone un sector empresarial dominante?</div><div style="text-align: justify;">¿No será que estos sectores necesitan imponer de estos parámetros Neo-Lombroseanos para empezar a clasificar lo anómalo y lo deseable según sus intereses?</div><div style="text-align: justify;">¿Puede todo resumirse a este tipo de conclusiones deterministas?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">MUCHACHOS!!!!</div><div style="text-align: justify;">Y <st1:personname productid="LA CULTURA" w:st="on">LA CULTURA</st1:personname>?????</div><div style="text-align: justify;">Y <st1:personname productid="LA LUCHA DE" w:st="on"><st1:personname productid="LA LUCHA" w:st="on">LA LUCHA</st1:personname> DE</st1:personname> CLASES??????</div><div style="text-align: justify;">Y LAS RELACIONES SOCIALES???????</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ZAPATERO A SUS ZAPATOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">LES DEJO EL TRABAJO DE TETAZ POR SI TIENEN GANAS DE LEERLO:</div><div style="text-align: justify;"><cite><a href="http://www.aaep.org.ar/espa/anales/works06/TetazMartin.pdf"><span style="font-style: normal;">www.aaep.org.ar/espa/anales/works06/</span><b><span style="font-style: normal;">TetazMartin</span></b><span style="font-style: normal;">.pdf</span></a><o:p></o:p></cite></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Fernando Chinnici -> </div><div style="text-align: justify;">G+F+D=P1+ P2+P3</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">G=GORDO</div><div style="text-align: justify;">F=FEO</div><div style="text-align: justify;">D=DIESTRO</div><div style="text-align: justify;">P1=POBRE</div><div style="text-align: justify;">P2=POCO PRODUCTIVO</div><div style="text-align: justify;">P3=POCO CONTRATADO</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Y SI!!!!!!! ESCRIBO POR RESENTIDOOOOOOOO!!!!!JAJAJAJAJA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!</div><div><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="ftn1"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=1604357264113985106#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 10pt;">[1]</span></span></span></a> <a href="http://www.clarin.com/diario/2010/02/08/elpais/p-02135574.htm">http://www.clarin.com/diario/2010/02/08/elpais/p-02135574.htm</a></div><div class="MsoFootnoteText"><br />
</div></div><div id="ftn2"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=1604357264113985106#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 10pt;">[2]</span></span></span></a> <a href="http://www.clarin.com/diario/2010/02/08/elpais/p-02135574.htm">http://www.clarin.com/diario/2010/02/08/elpais/p-02135574.htm</a></div><div class="MsoFootnoteText"><br />
</div></div><div id="ftn3"><div class="MsoFootnoteText"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=1604357264113985106#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 10pt;">[3]</span></span></span></a> <a href="http://www.clarin.com/diario/2010/02/08/elpais/p-02135574.htm">http://www.clarin.com/diario/2010/02/08/elpais/p-02135574.htm</a></div><div class="MsoFootnoteText"><br />
</div></div></div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-75490086774223152282010-02-05T21:31:00.000-08:002010-02-14T20:47:01.237-08:00Aquellos años de los cortos.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOEZ6JZAlJ_ODL84dReBsiBIAFd3I-V4v_v80VTNZVvzwRNqkVyXlkkkmkLzU1QTs0p6J4Vb0keiCAQx0Tkr8Zs-2JQhuKHHs8i40dbqI0FRHMGHNuUlGKsY61NrowejXJZIlzcyBFp7WV/s1600-h/postalninos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOEZ6JZAlJ_ODL84dReBsiBIAFd3I-V4v_v80VTNZVvzwRNqkVyXlkkkmkLzU1QTs0p6J4Vb0keiCAQx0Tkr8Zs-2JQhuKHHs8i40dbqI0FRHMGHNuUlGKsY61NrowejXJZIlzcyBFp7WV/s400/postalninos.jpg" width="281" /></a></div><br />
<div style="margin: 1ex;"><div><div align="justify"> <meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5Cakef%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
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<span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-inline-policy: continuous; -moz-background-origin: padding; background: white none repeat scroll 0% 0%;"> Boedo era algo rústico con casas de pasillos largos y angostos donde el horizonte se perdía entre los colores de la ropa de los italianos colgada de pared a pared, el aroma de las especies fundidas en la diversas comidas típicas de cada comunidad, en fin algo que ya se ha esfumado.</span><o:p></o:p><br />
Caminar por la avenida, ver al vigilante barriga picante, comer un chocolate a escondidas como si fuera el ultimo día de mi vida, escaparme por la noche para ver las estrellas mientras mi hermana hacia ruido con su incansable máquina de coser. El fuerte olor a café se escurría entre las rendijas de la ventilación de los bares donde veíamos a los sabios gritar y dar cátedra de calle, juego, alcohol y humo.<o:p></o:p><br />
Así era Boedo, triste, nostálgico, tanguero y obrero. No había tiempo para ser adulto y soñador a la vez. Solo se depositaba la confianza en el futuro de los hijos esperando que sean doctores o ingenieros mientras nosotros jugábamos a ser grandes pero en pantalones cortos.<o:p></o:p><br />
La escuela, la pelota, <st1:personname productid="la Pomona" w:st="on">la Pomona</st1:personname> en las fiestas de cumpleaños del hijo del farmacéutico judío, era todo lo que esperábamos como infantes.<o:p></o:p><br />
Nos criamos entre lamentos de guerras que jamás vimos, entre desarraigos que heredamos y el sacrificio que aprendimos. <o:p></o:p><br />
Una mañana me levanté como era costumbre y vi sobre la mesa de la cocina dos entradas del cine Unión, creo que provenían de algún sindicato, puesto que en esa época estaban de moda. Así que desayuné, me engominé los rubios cabellos que luego no iban a estar mas y me puse mi mejor pantalón corto y un saco marrón. Partí hacia el cine que no recuerdo bien donde quedaba entonces y me decidí a pasarla como un rey aunque sea solo por un domingo. <o:p></o:p><br />
La cola en la puerta era impresionante, el frió calaba los huesos y la trama de la tela de mi pantalón se confundía con el entumecimiento de mis poros, cual piel de gallina tiritaban de nervios y de helada.<o:p></o:p><br />
La gente hablaba y hablaba en la cola, no sabía que era lo que iba a pasar pero era algo grosso, se traían algo importante entre manos.<o:p></o:p><br />
Las horas pasaban y ya en el hall del pomposo cine nos encontrábamos, la multitud me absorbía y era uno mas entre tantos. Un sonido irrumpió de golpe, se amuchaban en las puertas guardias y militares, personas que gritaban, niños y viejas que lloraban y un perfume francés lo invadía todo, me paralicé. <o:p></o:p><br />
Evita entraba con sus lujosas pieles y sombreros de primera clase, emergiendo de un oldsmobile modelo 45 espejado como la luna de otoño.<o:p></o:p><br />
La gente empujaba y gritaba pero con mucho mas ímpetu y la diva defensora de los pobres se daba el gusto de compartir un film con todo el pueblo.<o:p></o:p><br />
Así se fue armando ese maravilloso rompecabezas humano del cual yo me encontraba justo detrás de “<st1:personname productid="La Eva" w:st="on">La Eva</st1:personname>”, podía captar su perfume sentir la densidad de su abrigo, observar su rubio cabello recogido y sentirme cautivado por su presencia. Paso a paso me acerque mas hasta invadir su intimidad entre los numeroso flashes de las máquinas de fotos de los reporteros que me segaban,<o:p></o:p><br />
Ya en ese mundo de palpitaciones perdí la tutela de mis padres para que un impulso aterrador se apoderada de mí, un escalofrío me corrió por la espina dorsal, la corriente eléctrica se apoderaba de mis extremidades, mis hormonas fluyeron por primera vez y no comprendía ni pensaba, solo obraba y así como el imán se atrae por el metal mis manos se depositaron sobre su parte intima trasera. Nadie lo notaba ni los custodios, ni la gente, ni el boletero ni la misma Eva. Sorprendido por mi acto irracional y motivado por fuerzas extranaturales no me quedó mas que repetir el acto. <o:p></o:p><br />
De pronto el frió no estaba mas allí, la gente se había esfumado, la música lo llenó todo y mi cuerpo no resistía.<o:p></o:p><br />
Nunca vi la película, nunca se lo conté a nadie, solo me fui silbando un tango bajito con las manos en el bolsillo rumbo a casa.<o:p></o:p><br />
Entre en el pasillo ahora iluminado, percibí el aroma de las comidas, observé la ropa de los italianos, sentí el ruido de la máquina de coser, un plato de comida me esperaba junto a mi madre y a la radio. A las preguntas solo supe responder: “...la película estuvo mas que apoteótica...”. Encendí una vela junto a la caricia de mi madre leí velozmente mi ultima historieta, despidiéndome de la niñez y le dije a mi vieja: “Mamá... ¿cuando me vá a comprar los largos?”.<o:p></o:p><br />
<br />
<br />
<div align="center" style="text-align: center;"><b>A mi amigo y consejero “El Pelado” Alberto.</b><o:p></o:p></div><div align="center" style="text-align: center;"><b>Por Fernado Chinnici</b> <o:p></o:p></div><div align="center" style="text-align: center;"><b>Ajustado agosto del 2001.</b><o:p></o:p></div><div align="center" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" style="text-align: center;"><b>*** </b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div></div></div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-50270489364301399162010-01-11T19:39:00.000-08:002010-02-14T20:50:44.909-08:00La ética protestante y el espíritu del fundamentalismo<div style="text-align: justify;"> Casi siempre y casi sin excepción cada vez que escuchamos hablar sobre fundamentalismos religiosos, integrismos y brutalidad doctrinaria, es con relación al Islam. Estos conceptos parecen haber cruzado la barrera del sentido común para instalarse en el lenguaje cotidiano como sinónimo de "lo musulmán".</div><div style="text-align: justify;"> Muchos son los intentos académicos por demostrar y explicar que en realidad un grupo integrista puede ser de variada composición y/ o raíz doctrinal:</div><div style="text-align: justify;"><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5Cakef%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
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</style><span style="font-size: small;"> Roger Garaudy dedica un ensayo a la definición y descripción de los Integrismos propiamente dichos. Según este autor: <i>“Integrismo consiste en identificar una fe religiosa o política, con la forma cultural o institucional que pudo revestir en una época anterior de su historia. Creer que se posee una verdad absoluta e imponerla”</i><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=5027048936430139916#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span style="font-family: "Times New Roman";">[1]</span></a>. Por lo tanto deja en claro que los fundamentalismos e integrismos no se reducen al ámbito de lo musulmán, pudiéndonos enfrentar a otros marcos y campos que pueden expresar este tipo de reacciones (Integrismo cientificista, integrismo católico, integrismo estalinista, integrismo romano, integrismo sionista, integrismo Saudita, etc.).</span><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> A continuación les recomiendo unos fragmentos de un documental titulado "Jesus Camp", como anexo de esta pequeña reflexión. Las imágenes hablan por sí solas -son chocante-, lamentablemente las víctimas de este abusivo accionar son niños.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Espero comentarios y debate pronto.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Saludos</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">FCH-AKEF</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LACyLTsH4ac&hl=es_ES&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/LACyLTsH4ac&hl=es_ES&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: small;">NOTA:</span><br />
<span style="font-size: small;">INSERTÉ ESTE PEDAZO DE PELÍCULA, PUES ANTES LA HABÍA POSTEADO COMPLETA PERO LA ELIMINARON DEL YOUTUBE POR PROBLEMAS LEGALES!!!!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div><hr size="1" style="margin-left: 0px; margin-right: 0px;" width="33%" /><div></div><div id="ftn1"><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=2776699102103311063&postID=5027048936430139916#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span style="font-family: "Times New Roman";">[1]</span></a> Garaudy "Los integrismos", 1995, Pág. 13.</span></div></div></div><strike></strike>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-43312670817890473632010-01-10T20:23:00.000-08:002010-02-14T20:51:03.072-08:00Tesis de Licenciatura<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><br />
<span style="font-size: large;">UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES FACULTAD DE FILOSOFÍA Y LETRAS </span><br />
<span style="font-size: large;">La Comunidad Islámica Argentina. Identidad, Representación y Espacios. </span><br />
<span style="font-size: large;">(El caso de Buenos Aires). </span><br />
<span style="font-size: large;">Tesis de Licenciatura en Antropología Social</span> <br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span lang="ES-TRAD" style="font-size: 16pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b> <br />
</div>En este post a pedido de algunos colegas y amigos presento mi tesis de licenciatura. Luego de mucho tiempo en la <span style="font-style: italic;">"gatera"</span> salió y posibilitó mucho más que la obtención del título en términos formales, de cierta forma es la conclusión de una etapa importante en mi vida profesional y el inicio de un viaje académico aun mas rico.<br />
<br />
Realmente un placer haber conocido tanta gente durante el proceso de elaboración, corrección, evaluación y presentación. Así como también vale destacar el apoyo incondicional de los que siempre están dándome aliento y contención. Les presento aquí el link para que puedan descargarla y/o leerla en linea. Dedicado especialmente para los que alguna vez me preguntaron: ¿Ya terminaste la tesis?<br />
<br />
<a href="http://docs.google.com/fileview?id=0B-UEYq3Ra6xnMTdiYjVmN2MtNWY1My00ODJiLWI5ZWItOGQ3MjU4YjgzNzA1&hl=es">Descargar Tesis !!!</a><br />
<br />
FCH-AKEF <br />
</div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-20499401410684087212010-01-09T13:59:00.000-08:002010-02-14T20:51:16.139-08:00El Ritual Documental<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzmkTFH0LzsaJfNhM1ei7mnsBPTIyWMog3LRZBqz4ceUbAvzRI8rZXvsAbRg9EUlH3fnJ-Q3KyY7cBuZqR3iQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /><br /><div style="text-align: justify;">Documental realizado por Sergio Giovanelli, Damian Katche, y quien escribe, allá por el 2003 siendo estudiantes de Antropología en la Facultad de Filosofa y Letras (UBA) en el marco de un seminario de antropología visual.<br /><br />Este corto fue muy importante para nosotros, pues fue el primer trabajo que nos posibilitó hacer varias intervenciones profesionales en diferentes concursos y congresos.<br /><br />Mediante esta producción, nos habíamos propuesto retratar al proceso de faenamiento de ganado vacuno para consumo humano, otorgándole un carácter ritual.<br /><br /><br />PARTICIPACIONES<br /><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>2003 – 6º Jornadas Rosarinas de Antropología Socio Cultural, “Otros problemas para la antropología. Conflictos y alternativas frente a las trasformaciones sociales contemporáneas. UNR – UNIVERSIDAD NACIONAL DE ROSARIO. PROYECCIÓN DE DOCUMENTAL EN MUESTRA PERMANENTE DE CINE ETNOGRÁFICO.<br /></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li> 2003- 6º Jornadas de Jóvenes Investigadores en Ciencias antropológicas. INSTITUTO NACIONAL DE ANTROPOLOGÍA Y PENSAMIENTO LATINOAMERICANO (INAPL). PROYECCIÓN DE DOCUMENTAL EN MUESTRA PERMANENTE DE CINE ETNOGRÁFICO.<br /></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li>2004 – VII Congreso Argentino de Antropología Social. “Oficio antropológico y compromiso social en las crisis”, VILLA GIARDINO, CORDOBA 25 AL 28 DE MAYO DE 2004. PROYECCIÓN DE DOCUMENTAL EN MUESTRA PERMANENTE DE CINE ETNOGRÁFICO.<br /></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li>2004 - II Festival de Cine y Video de San Telmo Cortometraje "EL RITUAL" seleccionado oficialmente para integrar la "Muestra Paralela de Cortometrajes Argentinos" exhibido en la sede del Instituto Superior Octubre, Venezuela 356, 21 de agosto de 2004.<br /></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li>2004 – Escobar de película 2004. Festival de Cine y documental independiente – Selección Oficial - Cortometraje "EL RITUAL". 14 y 15 de agosto de 2004. Escobar. Provincia de Buenos Aires. Argentina.<br /></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li>2004 -XIV Muestra Nacional de Cine y Video. Documental, Antropológico y Social. En Homenaje a Jean Rouch (1917-2004). Pcia. del Chubut, 5 al 15 de octubre de 2004. INSTITUTO NACIONAL DE ANTROPOLOGÍA Y PENSAMIENTO LATINOAMERICANO dependiente de la DIRECCIÓN NACIONAL DE PATRIMONIO Y MUSEOS de la SECRETARÍA DE CULTURA de la PRESIDENCIA DE LA NACIÓN. Cortometraje "EL RITUAL". (invitación a participación por comité organizador).<br /></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li>2004 – Dictado de conferencia: Introducción a la cosmovisión islámica y judaica sobre la matanza de ganado. Seminarios NEPS. Universidade Federal do Amazonas, Departamento de Ciências Sociais, Núcleo de estudos e pesquisas sociais. Manaus, Brasil.<br /></li></ul>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-70268315677119817062009-10-10T09:26:00.000-07:002010-02-14T20:51:57.058-08:00Rompiendo el hielo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjz-T2LBeG0jMDIGW7K19Epe4fNBOZazmSTzB3uxts8kFCoGCusZ5vS6EVRjOWhOCjOm3FyzV-bQmZ7-QEp89fse4mMDP9751H8Oa1wcmMZUaCOyX3cxYGxHK-T3WbZJ-1UgxuGU3tHs5/s1600-h/DSC01574.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjz-T2LBeG0jMDIGW7K19Epe4fNBOZazmSTzB3uxts8kFCoGCusZ5vS6EVRjOWhOCjOm3FyzV-bQmZ7-QEp89fse4mMDP9751H8Oa1wcmMZUaCOyX3cxYGxHK-T3WbZJ-1UgxuGU3tHs5/s320/DSC01574.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391013128238327810" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Estimados, no tan estimados, amigos, detractores y hermanos !!!<br /><br />Hace más de media hora que estoy tratando de escribir un texto coherente, esquivando la necesidad de producir algo brillante que deslumbre al lector, y me exponga ante ustedes como el hombre "inteligente" y "sagaz" que soy (jijijijijijijijj). Pero los temas que comienzan a brotar desde las profundidades de mis congestionadas entrañas son variados y de índole por demás diferente.<br /><br />Pero voy a comentarles algo que personalmente me toca vivir en estos días, y es tal vez el desafío mas grande que me ha tocado emprender, me he convertido en papá y me veo día a día (además de estar cada vez mas embobado) creciendo en igual grado que mi hijo Fede lo está haciendo.<br /><br />Me estoy convirtiendo en el papá que parece que a mi hijo le está gustando. Todas las mañanas mi esposa Caro (por demás dedicada) lo recuesta al lado mio y él comienza a reírse demandando mis payasadas habituales, y ahí se transforma mi día al ver la sonrisa de ambos, se licuan los problemas que pueda albergar en mi interior e intensifico mi acción de gracias por ellos.<br /><br />Gracias Dios por ellos!!!!<br /><br />FCH-AKEF</div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2776699102103311063.post-84911879245311077792009-07-30T13:50:00.000-07:002010-02-14T20:42:45.683-08:00Bienvenida !!!!!!<div style="text-align: justify;">Ante todo muchas gracias!!! Intentaré ir posteando algunas cosas de interés general!!! Ahora estoy concentrado en la venida de mi primer hijo, ya está llegando en estos días si Dios quiere. Además las entregas de trabajos de seminarios, así como las obligaciones laborales hacen que no tenga mucho tiempo disponible. Vamos viendo!!!<br />
Gracias a todos los que me impulsaron a abrir el blog, prometo irles adelantando material 100% chinnicesco jajajajaj !!!!!<br />
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Abrazos<br />
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FCH-AKEF</div>Fernando Martín Chinnicihttp://www.blogger.com/profile/14304071462968414737noreply@blogger.com0